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Combustíveis: Ministério da Fazenda confirma fim da desoneração e gasolina deve aumentar

Foto do escritor: Redação Dc NewsRedação Dc News


O Ministério da Fazenda anunciou nesta segunda-feira, 27, que a desoneração fiscal sobre os combustíveis será encerrada. A medida foi adotada depois de uma conversa entre o titular da pasta, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2022, o então presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou a desoneração fiscal sobre os combustíveis em tributos como PIS/Cofins e a Cide como uma estratégia para reduzir os custos dos combustíveis. A isenção do imposto para gasolina e álcool, que terminaria dia 1º de janeiro, foi prorrogada por Lula até o final de fevereiro, e para o diesel, biodiesel, gás natural e de cozinha, até o final do ano.

A partir do dia 1º de março, com a volta da cobrança do imposto, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estima um aumento de R$ 0,69% por litro na gasolina e R$ 0,24 no etanol. Os percentuais desta volta dos impostos sobre combustíveis ainda não foram divulgados. De acordo com a pasta, a arrecadação desses tributos está garantida conforme a previsão feita no anúncio do pacote de medidas econômicas, feito em janeiro. A projeção é que o Tesouro arrecade cerca de R$ 28 bilhões com esses impostos em 2023. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galipolo, se deslocou ao Rio de Janeiro para se reunir com a diretoria da Petrobras e definir a modelagem da reoneração.

 
 
 

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