
A empresa Partners, contratada pelo Tribunal Superior eleitoral (TSE), para monitoramento das redes sociais, esclareceu, nesta semana, que foi contratada para apurar ‘menções ao TSE nas redes sociais e reportá-las’ ao cliente.
“Vale ressaltar que compete à Partners tão somente realizar o serviço de monitoramento de alusões ao Tribunal Superior Eleitoral nas redes sociais, não sendo responsabilidade ou atribuição da empresa definir estratégias subsequentes de comunicação ou adotar qualquer ação relacionada a perfis nas redes sociais.”, disse a empresa.
Em 28 de novembro de 2022, a Revista Oeste noticiou que a empresa foi contratada pelo TSE, em setembro deste ano. Um acordo avaliado em R$ 250 mil. O comunicado foi divulgado no Diário Oficial da União em setembro de 2022.
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No comunicado enviado à Oeste, o TSE esclareceu que “a contratação dos serviços inclui o monitoramento on-line e em tempo real da presença digital do TSE e de temas de interesse da Justiça Eleitoral em redes sociais”. A empresa também entrega “alertas em tempo real, por app, e-mail, SMS ou WhatsApp, e relatórios analíticos sobre a ação estratégica para a atuação nas redes sociais”.
Em 2013, o jornal Correio Braziliense informou que Marcelo Estrela Fiche e seu adjunto, Humberto Alencar, que ocupavam a chefia da Assessoria Técnica e Administrativa do Ministério da Fazenda, na época do governo de Dilma Rousseff (PT), teriam recebido propina da empresa Partners net Comunicação Empresarial. Segundo as denúncias, a empresa teria posto funcionários fantasmas na folha de pagamentos do ministério.
A Partners esclareceu que as acusações acima citadas foram feitas por um jornalista, sem apresentar provas por parte de um veículo de imprensa, em novembro daquele ano.
Segundo a empresa, em dezembro de 2020 o Tribunal de Contas da União arquivou e encerrou o processo de apuração de eventuais danos ao erário, confirmando que estava “descaracterizado o débito inicialmente apontado, uma vez que os serviços foram efetivamente prestados e os resultados alcançados com a contratação”. Portanto, todas as conclusões de processos judicializados foram favoráveis à Partners.
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